Olá, vampiros, destituídos, despertos, perdidos e tantos outros. Está no ar o DarkCast, nosso podcast sobre as linhas do Chronicles of Darkness no qual, de vez em quando, também falaremos sobre o OWoD e outros RPGs da Onyx Path.
No segundo episódio do nosso DarkCast nós vamos explorar (um pouquinho) o velho debate sobre a importância (ou não) das regras nos RPGs e como elas interagem com a história sendo contada. Nesse DarkCast ainda falamos um pouco das novidades que estão presentes na Segunda Edição do nosso Chronicles of Darkness (antigo NWoD), as notícias que saíram desde nosso último Cast e muito mais.
Também estamos estreando aqui nosso editorial com comentários e nosso Mea Culpa sobre erros, deslizes e bolas fora em geral sobre a edição anterior do DarkCast.
– Dante
EDITORIAL
– S3rv3r1n0
Apesar de máquina não sou perfeito, logo, para sanar erros de comunicação, esclarecer dúvidas e cobrir nossos erros, teremos um editorial sobre o DarkCast.
Vamos começar.
Eu, S3rv3r1n0, sou um personagem para servir como voz da pessoa Pedro para qualquer assunto pertinente ao blog e ao DarkCast, salvo quando for informado o contrário. Como personagem eu sou propenso a glitches, erros de funcionamento, variação na velocidade de processamento de dados e apresentação equivocada de assuntos relevantes à natureza humana. Eu sou um servidor, eu não sou uma pessoa, não tenho tabus, tato ou atenção a questões extremamente relevantes à condição humana, como necessidades, sofrimentos e diferenças.
Por favor, aceite essas diferenças de tratamento e eu me comprometo por meio desse contrato de sempre abordar novamente tudo afirmado por mim a fim de sanar falhas e erros cometidos, pois assim como eu estou disposto a desrespeitar a outros, tambem estou disposto a desrespeitar a mim mesmo.
Agora que cobrimos o básico, vamos ao DarkCast #01.
Ao longo da gravação tivemos algumas intromissões de alertas sonoros de redes sociais e alguns ruídos em geral. Nosso podcast ainda está em desenvolvimento e trabalhamos ativamente para cada vez mais oferecermos uma maior qualidade como produto final. Nós partimos da premissa de que o DarkCast é acompanhado única e exclusivamente por fãs e usuários do Chronicles of Darkness, logo, nós usamos e usaremos termos relacionados a alguns dos jogos dos cenários no DarkCast, como Contratos, Disfarces Humanos, auspícios, clãs, a fera dos vampiros, mácula, Anéis do Dragão, ghouls e Dons entre outros. Se vocês tiverem alguma dúvida sobre tais termos, por favor nos mandem suas dúvidas ou pela seção de comentários aqui do blog ou pelo facebook,
Mea Culpa
Em um determinado momento do DarkCast #01, eu (S3rv3r1n0) falo sobre: pessoa “normal”, sanidade, visões, ouvir vozes, equilíbrio de identidade, uso o termo “maluco” e falo sobre busca de tratamento. Para pessoas que estão imersas nos elementos do jogo em questão, é possível perceber a relação direta dos termos com condições e determinados níves da Integridade. Nem eu e nem os desenvolvedores da Onyx Path Publishing tiveram a intenção de relacionar o jogo com determinados estados, condições, doenças, distúrbios ou situações da mente humana no mundo real.
Se eu ofendi alguém considerem esta a minha retratação sobre o assunto. Eu não tenho vivência nem conhecimento sobre a área suficiente para afirmar ou discutir nada do assunto, leia-se sou um idiota ignorante, logo vc pode considerar tudo que eu digo sobre o mundo real menos que nada.
Até o próximo DarkCast.
DarkCast #02
Link para download: DarkCast #02
Trilha Sonora
Artista: Texture
Álbum: Coronal Flux (Todas as faixas foram utilizadas)
Álbum: Neuroleptica ( Vilnius Colony )
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Links comentados no episódio
- Entrevista para a Imagonen de Martin Ericsson traduzida e com link para a original
- Esclarecimentos sobre a entrevista traduzido e com link para o original
- Regras de Changeling 2e
- Desenvolvimento Aberto de Signs of Sorcery [Mago 2e]
- Spoilers de The Pack [Lobisomem 2e]
- Edições limitadas disponíveis na Indie Press Revolution
- Artigos do Dante para O Velhinho do Rpg – Coluna “RPG e Design”
- Conexão Fate – Escolhendo um Sistema
- Kickstarter (Concluído) de Pugmire
- 5º Encontro Covil do RPG – Mesa de Chronicles of Darkness 2e por Bruno Venâncio
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Momentos de Destaque
00:00 – Introdução
1:27 – Notícias Fev/Mar
13:31 – RPG, Narrativa e Mecânica
25:52 – CofD e a narrativa
49:01 – Comentários sobre a narrativa
58:08 – CofD e sistemas dramáticos parte 1
01:10:25 – Comentário sobre os sistemas dramáticos parte 1
01:17:23 – CofD e sistemas dramáticos parte 2
01:35:00 – Comentário sobre os sistemas dramáticos parte 2
01:40:30 – Outras mecânicas
01:42:37 – Opiniões sobre o tema (conclusão)
01:55:08 – Encerramento/Convite
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Dúvidas, sugestões ou comentários? Esquecemos de alguma coisa? Erramos ou demos alguma bola fora? Comentem abaixo, queremos saber o que vocês acharam!
Até a próxima e não se esqueçam de curtir nossa página no Facebook!
– Dante
“Boa noite, senhores”.
O sistema do Chronicles of Darkness está bem legal, mas tipo, as Portas são muito, mas MUITO ruins. Ficou fraco demais essa ideia.
Comparar storytelling com d&d foi meio forçado. Ambos são RPG, ok, mas vão para caminhos distintos. WoD é horror pessoal, D&D é fantasia épica, ambos servem muito bem para seus cenários.
A frase “só melhoras” também é peculiar. Eu diria “mudaram a visão”.
Tirando as críticas sobre o que não gostei, tem muita coisa bacana e gostei bastante do podcast de vocês, mesmo com toda a tendência que vocês mostraram, foi bem, bem divertido ouvi-los.
Gostei principalmente dos comentários sobre perseguição e integridade.
Aguardo o próximo episódio.
Grande abraço.
As portas não estão com uma boa didática, como narrador eu estou me adaptando a elas. Elas exigem muito jogo de cintura do narrador, no sentido de notar os momentos nas quais as portas estão em uso e os momentos que uma única rolagem simples é mais indicada. Não é por menos que a descrição dessas rolagens rápidas ainda estão presentes no livro.
Quanto a DnD, eu tenho meus preconceitos não só quanto ao jogo, mas também quanto a empresa, os métodos de desenvolvimento e com o impacto de todos esses elementos no mercado de RPG de forma geral. Se nunca tivesse existido DnD e ele fosse criado hoje, tenho minhas dúvidas se ele conseguiria emplacar.
Eu gosto de fantasia medieval, nove em dez quando eu comparo DnD a CofD, tambem ja fiz comparações com outros jogos de fantasia medieval, e quase sempre DnD apresenta elementos que eu considero negativos para a experiência de jogo e leitura, que outros RPGs de fantasia medieval e épica não apresentam, RPGs como Anima, a variante de Cypher para fantasia, Earth Dawn, L5Rs que já fica no limiar do medieval. Inclusive jogos extremamente próximos ao DnD, como Pathfinder e Arcana Evolved, me parecem oferecer um experiencia de jogo mais completa e interessante. O único valor que eu vejo em DnD e eu não nego, é a nostalgia e clichê as quais ele é associado, porém todos são perfeitamente emuláveis em outros jogos e sistemas.
Quanto a palavra melhor, nós testamos quase todas as versões do CofD primeira e segunda edição, quando um elemento aumenta a imersão no jogo, é rapidamente compreendida pelo grupo, aumenta o conflito, aumenta o número de soluções etc, nós afirmamos que o elemento em questão é melhor, quando temos mais elementos melhores numa versão do jogo, nós chamamos ela de melhor. Concordo que o nosso grupo não tem o tamanho necessário para gerar dados de relevância estatística para podermos usar termos absolutos universais. Essas são as nossas impressões sobre os jogos até aqui.
Grato pelos levantamentos
E ai galera do NWOD… vim so felicitar pelo otimo trabalho e perguntar duas coisinhas…
Essas novas mecanicas já estão traduzidas em algum lugar?…ou ja tem o livro em pdf pelo menos em inglês?… Outra não entendi o conceito de “bits”…isso n gera um circulo vicioso por parte dos jogadores pra sempre estar adquirindo esses pontos em busca de xp?
No mais abraços e continuem com o cast ta muito bom
Creio que tem um grupo amador ou outro tentando traduzir as regras, nós escolhemos não lidar diretamente com isso.
Apenas traduzimos material apresentado no blog na Onyx Path.
O nome da fração de xp é Beat e sim, a função da mecânica é gerar um ciclo, no qual o personagem procura conflito, perigo e é influenciado pelas criaturas das trevas o máximo de tempo possível. De forma geral essa busca é benéfica para a aventura.
Cara não entendi essa parada das portas? se tiver como explicar rapidinho qui fico grato…
Para usar a mecânicas de portas é necessário que narrador mantenha o acompanhamento da impressão que os npcs tem dos pcs. Resumidamente cada interessão com o npc no passado influência o que o npc pensa dos pc. Isso é a impressão e isso determinar o intervalo entre as rolagens que os pcs podem fazer para influenciar npcs, através de favores, auxílios e propinas o jogador pode melhorar a impressão.
Cada rolagem permite o usa a parada de dados que o jogador determinar de acordo com sua ação, leva de redutor a perseverança ou auto-controle do npc como redutor, sucesso na rolagem representa menos uma porta no convencimento do npc, sucesso crítico tira 2 portas.
Personagens tem um número de portas igual a perseverança ou autocontrole, o que for menor. Caso o jogador esteja convencendo o npc de algo que vai contra a natureza dele ou qualquer coisa que o valha, some mais portas.
Tambem dá para forçar múltiplas portas de uma vez só, nesse caso vc ferra a impressão que o personagem tem de vc. O teste é feito como acima, porém a parada de dados é penalizada pelas portas que o npc ainda possui.
Cara, eu gostei bastante do podcast!
Eu jogo Scion 1e.
Eu canibalizei algumas das coisas das quais vocês comentaram e coloquei na minha mesa, deu muito certo!
Talvez eu faça algo parecido com outras mecânicas, vou testar.
Gosto de misturar sistemas e regras. As vezes dá muito certo.
Estou sem tempo de acompanhar todos os podcasts quando saem, mas continuem com o ótimo trabalho!
Aliás, assisti a participação de um de vocês no Roda da Aventura, foi bem legal!